Deixa eu aproveitar este 12 de outubro pra lhe fazer uma pergunta: como anda sua criança interior? Sim, todos temos dentro de nós a criança que fomos um dia e dar uma atenção especial a ela pode fazer toda a diferença na pessoa que você é hoje! Eu explico: trago isso de meus estudos nos últimos anos na área de coaching, na qual também sou formada.

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Muitos na infância tiveram feridas emocionais que não foram solucionadas e mantêm essa criança interior machucada até hoje. Resultado? Adultos perdidos emocionalmente, deprimidos, com autoestima baixa, sofrendo nos relacionamentos, na vida profissional, reagindo ao mundo pelos olhos da criança ferida. Um exemplo? Alguém que quando criança foi repetidamente chamado de preguiçoso, pode tornar-se um viciado em trabalho, numa clara forma de compensação.

É como se a criança estivesse gritando “eu não sou preguiçoso. De fato eu trabalho demais, até mais do que quem me considera preguiçoso!”. Só que ninguém vai ouvir esse clamor e ela não sairá dessa roda-viva, sempre trabalhando mais e mais, e sem se dar conta do porquê.

Procure ajuda

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Nossa criança interior precisa de amor e aceitação. Ela precisa ser entendida, resgatada e cuidada, para que o adulto não precise ter reações próprias de uma criança ferida, como pirraças, lamúrias e provocações fúteis. Se dar conta disso é complicado sozinho, busque ajuda de um profissional na área da psicologia ou do coaching.

Há inclusive programas gratuitos de atendimento em universidades ou ONGs, como a ASSIM, da Capital, que oferece atendimento psicológico de graça, ou a custo social, à população da Grande Florianópolis. Mais informações pelos telefones (48) 3223-3598 ou 9156-2354, sempre de terça a sexta, das 8h às 12h30 e das 13h30 às 16h.

Pequenos de casa

E para quem tem pequenos em casa, lembre-se: o melhor presente (pra toda vida) é o acolhimento e amor que você pode dar a eles. É preciso lembrar que a criança está em formação não só física, mas também psíquica e emocional. A forma como ela vivencia o mundo influenciará na sua vida adulta.

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Cuide com palavras, com as afirmações que faz a ela, com a segurança que oferece, sobretudo na primeira infância, até os sete anos, onde ocorrem os aprendizados fundamentais, quando o cérebro está assimilando todas as informações que recebe e formatando sua visão do mundo, registrando traumas, inclusive. Se ela vai ser feliz, ou não, muito depende de você. Pense nisso e feliz dia das nossas crianças!