A semana começa com boas notícias para nossa leitora Luzia Abigail de Souza, de Florianópolis, a mesma que protagonizava uma história difícil de acreditar, dias atrás, aqui na Coluna: ao dar entrada na papelada para se casar, no cartório de Bom Jardim da Serra (onde foi registrada ao nascer) descobriu que houve um equívoco, cometido no momento do seu registro, lá em 1976 — em vez de “feminino”, o sexo de Luzia constou como sendo ¿masculino¿. Segundo a leitora, informaram-na que precisaria entrar na Justiça para provar o contrário — o que a deixou em desespero, pelo casamento estar marcado para o dia 25 de novembro e não daria tempo. Foi quando ela nos procurou…

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Corrida contra o tempo

Após o assunto ser destaque na Coluna, o próprio cartório entrou em contato conosco: ¿como se trata de registro público, existe um procedimento para correção do equívoco. Mas trata-se de algo simples, administrativo — não judicial, como Luzia pensa. Para solução do problema, já solicitamos a ela que nos encaminhe um requerimento pedindo a correção do erro, bem como cópias dos documentos pessoais. Assim que recebermos, encaminharemos o processo ao Ministério Público da Comarca, que emitirá parecer no prazo de até cinco dias, conforme determina a Lei¿, explica Guilherme Stange, Tabelião de Notas e Registrador Civil titular do Cartório. Agora é com Luzia: se tudo for feito ainda hoje, com sorte ela se casa na sexta, sim. Cenas dos próximos capítulos… e a nossa torcida pra que tudo dê certo!

Confira todas as notícias da colunista Laine Valgas

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