“Meu Deus, que cansaço!” “Se pudesse nem sairia da cama, hoje”. Essas foram as frases que mais ouvi no últimos 5 dias, em que decidi prestar mais atenção nas pessoas ao meu redor. Como andam cansadas! E acabei descobrindo que esta é uma das cinco reclamações mais frequentes, entre os pacientes que procuram os clínicos gerais, no Brasil.

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Segundo o médico Dr Dráuzio Varella, muito disso tem a ver com a vida moderna: noites mal dormidas, alimentação inadequada, falta de atividade física, problemas psicológicos ou mera falta de vontade de trabalhar.

– O problema que é boa parte deste “público” acaba entrando para um estado persistente de cansaço: é quando o quadro passa para a chamada “Síndrome da Fadiga Crônica” – aquela má vontade, que “não vai embora nunca – diz Dr. Dráuzio Varella. Conhece alguém assim?

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Sinais da fadiga crônica

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina de Família, não há exames específicos para identificar a fadiga crônica. Por isso, considera-se portadora da síndrome toda pessoa com fadiga persistente, inexplicável, e que apresentar no mínimo quatro dos sintomas abaixo, por um período de pelo menos seis meses:

:: Dor de garganta;

:: Gânglios inflamados e dolorosos;

:: Dores musculares;

:: Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);

:: Dor de cabeça

:: Problemas de memória e concentração

:: Sono que não descansa

:: Fraqueza intensa, que persiste por mais de 24 horas depois da atividade física.

Por isso, pra não ser “condenado” a uma vida totalmente estressante, não subestime seu cansaço. Se ele perdurar muito, procure um clínico geral, que vai lhe encaminhar para o especialista. Vale ressaltar que o problema não tem cura, mas tratamento para aumentar a sua imunidade e disposição.