Na contagem regressiva para o novo ano, inevitável a pergunta: o que você deseja de seu 2017? Saúde, paz, amor, dinheiro? Pois o casal que lhe apresento hoje quer algo que me faz repensar os meus próprios anseios, a ponto de me deixar envergonhada por, às vezes, sonhar com tantas futilidades : “só queríamos a oportunidade de ter saúde, poder acordar e ir trabalhar, chegar em casa depois de um longo dia e fazer algo para comer, assistir um filme, pôr a roupa pra lavar, viver“.
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A frase é de dois jovens da Grande Florianópolis, ambos de 22 anos: Mariane Bezerra e Lucas de Souza Alves. Hoje marido e mulher, eles unem duas histórias difíceis em busca de um final feliz…
“Tá muito difícil…”
Mariane é portadora de bronquiectasias difusas e adquiriu hipertensão arterial pulmonar (HAP) grave, há sete anos — uma doença rara, progressiva e potencialmente fatal. Ela usa oxigênio domiciliar 24h e é candidata ao transplante pulmonar bilateral. Já Lucas, tem Fibrose Cística, uma doença genética e sem cura. Ele faz uso de oxigenioterapia domiciliar há 9 anos, é portador de hipertensão arterial pulmonar leve e também é candidato ao mesmo transplante. Os dois moram de favor, num pequeno quarto na casa de parentes no Morro da Bina, em Biguaçu. Nesse quarto também ficam a sogra e a cunhada de Mari — um cômodo pequeno, com fungos nas paredes, cupins e um forte cheiro de esgoto que vem do banheiro. “Tá difícil sobreviver assim“, diz a moça.
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“Simples” assim!
Para continuar vivendo, Lucas e Mariane precisam se mudar para Porto Alegre: “necessitamos de dinheiro para alugar e mobiliar um apartamento perto do hospital que faz a cirurgia. Assim teremos condições adequadas de nos instalar (e nos tratar) até o tão esperado transplante“, diz Mari.
“Muitas vezes, vemos pessoas saudáveis reclamando da vida, do quanto a prestação do carro é cara, ou de como a comida do restaurante perto do trabalho é salgada demais. Tudo que sonhamos é uma vida, simples assim, sem pessoas nos menosprezando, achando que não podemos sonhar, que não podemos planejar nada porque logo vamos morrer. Nada disso: vamos conseguir virar o jogo da falta de recursos, vamos nos tratar, entrar na fila e recomeçar tudo do zero. Com a sua ajuda poderemos sonhar com esse recomeço!“, completa.
Para angariar fundos, Lucas e Mariane criaram uma “vaquinha virtual”, onde cada um pode doar o que pode. O endereço você vê AQUI.
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Quem quiser colaborar com esse novo respiro de vida pro nosso jovem casal, também pode ligar pra eles: (48) 99865-9329 ou (48) 99648-9634. Na torcida por vocês, queridos!