Você sabia que todo paciente com câncer tem direito a ser tratado em até 60 dias, contados do diagnóstico da doença? É Lei no Brasil, mas ainda pouca gente sabe!

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E essa é a bandeira da nova edição do Outubro Rosa, campanha que começa hoje para conscientizar sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, da qualidade dos exames e dos equipamentos, da rapidez no tratamento e principalmente sobre a necessidade da mamografia.

Durante todo este mês, vários monumentos, em todo o mundo – e por aqui também, serão iluminados na cor rosa. Em função da chuva, a abertura oficial, na Capital, foi transferida desta quarta-feira para o dia 7 de outubro, às 19h, em frente à Catedral Metropolitana.

Eu terei a honra de conduzir a cerimônia, preparada com muito carinho pelas meninas da AMUCCAssociação Brasileira de Portadores de Câncer e que vai contar com o coral de 300 vozes, sob a regência do a amigo e maestro Robson Vicente. Um momento único, emocionante, que vai ter ainda com a presença de muitas mulheres que já passaram e superaram o câncer de mama.

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Lições de vida compartilhadas, pra salvar tantas outras vidas! Marque na agenda e apareça por lá! Mais informações sobre a programação para todo o mês estão no site da Amucc.

Eu tinha medo

Hoje faço meus exames de mama tranquilamente, mas confesso: tinha medo de fazê-lo. Só de pensar que iria ser toda “apertada”, meu coração apertava junto. Até que fui convidada pra ser madrinha do Outubro Rosa em 2012 e pude ter contato, de perto, com centenas de mulheres em tratamento que afirmavam, em tom de arrependimento: “ah, se eu tivesse feito o exame antes!“. Venci o medo e corri, para me prevenir. Descobri que há um desconforto no exame, sim, mas nada que eu não tirasse de letra.

O grande problema é que grande parte das mulheres “deixa pra depois“, o que faz com que o câncer de mama seja a maior causa de morte entre a população feminina brasileira, principalmente na faixa entre 40 e 69 anos, com mais de 11 mil mortes por ano.

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De peito aberto

Santa Catarina realiza mamografias na rede pública em mulheres com idade entre 40 e 69 anos, diferente do que recomenda o Ministério da Saúde, que é a partir dos 50 anos. O exame deve ser feito, ao menos, uma vez por ano, mesmo sem qualquer sintoma. Quando a doença é diagnosticada no início a chance de cura é de 90%.