Depois de um bom tempo longe dos pães, agora estou liberada para os integrais. Corri, ansiosa, para buscar o meu no supermercado e confesso que fiquei tonta: quanta variedade, meu Deus! Inúmeras marcas, 7, 12, 19, sei lá quantos grãos e uma embalagem mais atrativa que a outra.

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No meio da minha confusão, decidi adiar a compra e buscar mais informações. Foi quando descobri que nem tudo é o que parece ser. A nutricionista Ana Paula Bedin me explica que vários têm escrito na embalagem “Pão Integral”, e na verdade não são. Por isso, vá direto ao verso da embalagem e veja os ingredientes.

Uma determinação da Anvisa diz que, o que vem primeiro está em maior quantidade no produto – ou seja, num pão realmente integral, “farinha de trigo integral” tem que vir antes de tudo. Se estiver escrito primeiro “farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico”, pule fora – significa que tem mais farinha refinada branca, nada saudável.

Outra recomendação é escolher um pão sem gorduras trans, sem açúcar ou no máximo com açúcar mascavo. E é legal investir também num pão que, além de trigo integral, tenha grãos como centeio, linhaça, aveia ou quinoa. Isso aumenta a quantidade de fibras, proporciona uma digestão mais demorada e provoca maior saciedade.

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Atenção também ao teor de fibras: se a quantidade for de 0,2 a 0,5g, desconfie. O pão integral de verdade tem de 3 a 5g de fibras na porção de 50g. Fique de olho!