Quem subiu o Morro da Cruz, nos deu o prazer de um abraço, beijos e fotos para recordar. Certamente nem imaginava pra quem iria o presente que levaram até a nossa árvore com tanto carinho. Talvez não soubesse também a dose de amor que aquele pacotinho representaria na vida de tantos pequenos. Por isso, divido com você o testemunho da amigona (e nossa editora chefe do Jornal do Almoço) Luciana Correa, que comandou todo esse exército do bem e, assim como toda a equipe, não conseguiu conter as lágrimas em meio a tantas histórias de nos fazer repensar a própria história…

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O Gabriel mora numa casa muito humilde de madeira na comunidade mais pobre de Santa Catarina, a Frei Damião. A família dorme em colchões no chão. Mesmo assim, quando perguntado sobre o que queria de Natal, ele disse: ‘tá tudo ótimo, só queria um emprego pros meus pais’. Mas ele é só uma criança e insistimos. Então ele soltou: ‘queria a bola e o tênis do Avaí, porque o meião eu já tenho’. Ele ganhou um pouco mais que isso e o que a gente ganhou nem se mede. Ganhamos a certeza cada vez maior que tudo que a gente tem não faz sentido se for exclusividade de poucos. E que a força do sorriso de uma criança, mesmo as com vidas muito duras, é capaz de promover as mudanças mais profundas na gente. Basta olhar pra elas. Gabriel, que o mundo te trate com o respeito e carinho que você merece“, declara Luciana.

Que assim seja pro nosso amigão e pra todos os nossos amiguinhos. E que o Natal se repita mais, por todo o ano!

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