Conheci Claudinha ainda pequena… tinha recém-chegado a um Lar de Crianças, depois de ter sido vítima de violência doméstica. E a maldade do pai que cometeu tal crime foi tanta, que a menina ficou tetraplégica. Se eu contar, você chora! Mas não é na tristeza que eu quero focar – é na capacidade de superação dessa garota e no quanto a força do amor, de fato, faz milagres.
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Ainda aos seis anos, desde que chegou à Casa de Cáritas, dos amigos Magda e Wagner, em São José, Claudinha foi acolhida como filha, se tornou a princesa daquele lugar, conquistou o carinho de cada voluntário… e foi esse carinho a manteve viva e trouxe aos dias de hoje.
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Ela ainda vai longe!
São 10 anos de muito empenho, e cirurgias bancadas pela solidariedade, para que Claudinha volte a andar. Assim, da cama ela passou para uma cadeira de rodas, depois para um andador e hoje, aos 16 anos, quase explodi de alegria ao ver a menina já de muletas, depois da oitava operação. E o ano promete mesmo ser de muitas conquistas para esta jovem: ela acaba de ser adotada pelo casal que a recebeu ainda tão frágil, lá no passado, e se empenha agora em fisioterapia e cuidados com a alimentação, para andar sem qualquer apoio.
Foto: Laine Valgas/Arquivo Pessoal
Santa corrente do bem
Cada novo passo de Cláudia traz consigo o empenho de muita gente que ela conquistou e decidiu ajudá-la. Para custear cada cirurgia, foram feitas muitas campanhas: bingos, churrascos e diversas ações entre amigos. Boa parte da última operação, inclusive, foi bancada por este amor: custou R$ 34 mil e foi feita em Curitiba. Pra completar o que foi angariado os pais, Magda e Wagner, fizeram um empréstimo no valor de R$ 15 mil – o que ainda está sendo pago, com muito empenho.
Para ajudá-los, os voluntários de Cáritas se reúnem mais uma vez e se mobilizam em novas promoções. Uma delas é um Café Colonial, no dia 13 de fevereiro, a partir das 17h. O convite custa R$ 20 e tudo será no Lar que recebeu Claudinha, ainda criança: Rua Neusa Aurora Diniz, 86, Forquilhinha. Ele pode ser adquirido na hora ou comprado pelos telefones (48) 3247-6115 ou 9909-8165. Os amigos também querem fazer um bazar de roupas usadas, mas em bom estado.
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Quem quiser doar alguma peça pode ligar para a Aline, no 9625-0240, que também é Whatsapp. Com essa força Claudinha, ninguém te segura né amiguinha? Que assim seja!
Confira as notícias da colunista Laine Valgas
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