Após os alagamentos na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, causados pelo rompimento de uma lagoa artificial utilizada pela Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) nesta segunda-feira (25), técnicos discutem o método ultizado no tratamento de efluentes e se o local era o adequado. Um especialista ouvido pela CBN Diário disse que era muito difícil prever o rompimento.
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— Não se previa, em hipótese alguma, o rompimento das paredes. Entende-se que a capacidade de infiltração da duna é muito maior do que em um evento chuvoso, onde a água que se acumularia em cima fosse muito maior do que a infiltração — explicou o presidente da ACESA (Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas e Ambientais), Vinicius Ragghianti, em entrevista ao CBN Hub.
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— A gente tinha um plano de contingência, mas a chuva em excesso, de fato, vem além do que a gente tem normalmente previsto nas nossas estações. Realmente foi uma coisa fora do comum — afirmou Roberta Maas dos Anjos, presidente da Casan.
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