Florianópolis é a casa de Pablo. Nascido no interior do Paraná, em Cambé, o atacante do Figueirense sonhava em morar na Capital de Santa Catarina quando era criança, ele não poderia imaginar que seria tão rápido e que a química com a cidade seria tão forte.

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Jurerê Internacional é a praia favorita do jogador, mas ele gosta mesmo é de comer um bom camarão na Lagoa da Conceição. Para ganhar o carimbo de manezinho só falta o sotaque.

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A relação foi fortalecida no último domingo quando marcou os dois gols que garantiram a permanência do Alvinegro na Série A, um de cabeça e outro no rebote do goleiro.

– Cheguei no vestiário tinha uma mensagem de um amigo cantor, o Dann Oliveira. Eu tinha prometido pedir a música dele no Fantástico, mas faltou um gol. Não é fácil marcar três – revelou Pablo, em sua visita a redação do Diário Catarinense.

O atacante é gosta de sertanejo, mas ainda não conhece as baladas de Floripa. Ele prefere ficar em casa com os amigos, um bom churrasco e a companhia de Isabella, sua noiva.

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– Vamos nos casar em 2015, ela é minha grande parceira e também era um sonho dela morar em Florianópolis, mais uma coisa que temos em comum – contou.

O segundo melhor da família Teixeira

Pablo é o único atleta de sua família, mas isso não quer dizer que ele é o melhor jogador de futebol da família Teixeira. O vô Francisco, conhecido como Chicão, foi o verdadeiro craque de Cambé. Jogando no amador o ponta-esquerda tinha o apelido de amassador de trave:

– Meu pai diz que o chute era violento – explica rindo Pablo.

Bom mesmo é Cristiano Ronaldo. O melhor jogador do mundo em 2013 foi companheiro de time de Pablo nos primeiros seis meses da temporada. Pablo deixou o Figueirense no final da Série B para jogar no Real Madrid B e lá conheceu alguns dos melhores atletas do planeta.

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– Cristiano Ronaldo é um atleta exigente e dedicado. Foi uma experiência espetacular, a melhor até hoje. Treinei com a equipe principal antes de jogos importantes da Liga dos Campeões. Fiquei muito feliz e levo o Real Madrid no meu coração – finalizou.

Confira mais da entrevista com Pablo

Diário Catarinense – Os treinadores te elogiam muito, como é teu relacionamento?

Pablo – Eu sou uma pessoa muito tranquila, simples e humilde. Procuro ajudar o grupo da melhor forma. Todos os técnicos que trabalhei até hoje, sempre tive uma relação muito franca e sincera. E tento não criar problemas., nem com os companheiros. Se estou jogando ou não vou sempre fazer o meu trabalho. E acho que isso agrada os treinadores e acho que isso é o meu diferencial. Ser um cara de grupo e companheiro e me identifiquei com meus técnicos. Leandro Niehues, Adilson Batista, Antônio Lopes, Vinícius Eutrópio e agora o Argel.

DC – O grupo do Figueirense parece muito unido, é isso mesmo?

Pablo – No ano passado erámos unidos. Nós sempre acreditávamos que conseguiríamos o acesso, todo mundo amigo e sem vaidades. E isso é importante. Quando joga tênis é você contra se adversário. Futebol, basquete, vôlei é você e o seu grupo. Esse ano foi a mesma coisa, logo que cheguei que todos eram amigos. E o Argel intensificou isso. Todo mundo querendo o bem do outro e ajudando. Esse foi o nosso diferencial. Se o campeonato tivesse começado quando o Argel chegou nós estaríamos lá em cima.

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DC – Você está emprestado ao Figueirense pelo o Atlético-PR, continua no Alvinegro em 2015?

Pablo – Vou ser sincero, não pensei nisso ainda. Temos mais dois jogos. E a minha intenção todos sabem de ficar, tenho um carinho enorme pelo Atlético-PR e o presidente me ajudou muito e dependo deles. Vou deixar isso com o meu pai, que é meu empresário. Até agora não tem nada.

DC – Você assume a titularidade do time em momentos importantes e de pressão, e ainda marca gols. Você gosta desses momentos de pressão?

Pablo – Eu gosto de responsabilidade. Todo jogador gosta dessa pressão, eu ainda mais. Essa adrenalina e frio na barriga. Na minha opinião me saio muito bem nesses jogos importantes. Eu tive uma lesão que me tirou um mês e meio no ano passado. Nesse ano mais duas lesões. E o Argel conversou comigo e disse que eu era importante. E quando entrei eu tinha que retribuir essa confiança. E eu precisava fazer esses dois gols contra o Vitória e estou muito feliz de ajudar.

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DC- Como foi a experiência no Real Madrid B?

Pablo – Minha pretensão era ficar aqui em 2014. Mas meu pai me ligou e falou que tinha proposta do Real Madrid, e ai não tinha como abrir mão. Foi uma experiência espetacular, a melhor até hoje. Treinei com a equipe principal antes de jogos importantes da Liga dos Campeões. Treinei com Cristiano Ronaldo, Marcelo, Bale. Fiquei muito feliz e levo o Real Madrid no meu coração.