Primeiro a segurança pública, necessitando de verbas, assim como a educação. Depois o granizo inclemente, que causou destruição a centenas de lares em Lages, deixando parte da população em desespero. Agora a gestão de verbas, com notícias de mau uso dos recursos públicos por parte do prefeito da cidade Serra catarinense, que está preso. Dinheiro este sendo usado desonestamente e direcionado para a ostentação de corruptos e corruptores.

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Pelo lado político, Lages agora adormece. Suspeitos, desmascarados legalmente, vegetam seus espíritos e se amodorram na cadeia ou em casa, pensando no apetite que acossam seus ideais. Lages precisa do clamor do povo para ressoar o eco de grandes vozes animadoras.

Desde a última eleição histórica da política atual em Lages, a sociedade lageana esperava que o prefeito e/ou os políticos da cidade governassem o município por um ideal político e não servindo a interesses pessoais.

Cresceu o terremoto moral lageano revelado pela Operação Águas Limpas, que deveria ser chamada de Operação Branqueamento. Entre os vários projetos que fizeram Lages se destacar está o de fortalecer o debate sobre o turismo, tecnologia, pecuária, madeira e educação. Pena que, por enquanto, mataram ou assaltaram toda essa esperança, toda essa realidade. Mas apesar dos crimes desprezíveis de corrupção em episódios recentes em Lages, há algum tempo ressalto que há muitas personalidades lageanas vivas que contribuem e dignificam a cidade e o Estado. Lageanos não envelhecem e não atenuam o zelo, o ardor e a aptidão para criar, descobrir ou saborear a nossa arte e tradição centenária.

Somos herdeiros de uma tradição bela, simples e superior a tudo que já se tornou arrogante. Para quem ficou na prefeitura, que governe contra a rotina e os rotineiros, contra os servis e domesticados, contra o populismo exacerbado, contra a corrupção e contra a administração de fachada que se mostrava até agora.

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Para quem ame Lages, de um modo ou de outro, lute para não deixar roubar a esperança.