Kozlinski vai para seu 10º jogo em sequência pelo Avaí na Série B do Campeonato Brasileiro. Recai sobre os ombros e nas luvas do goleiro de 27 anos a necessidade de ser decisivo como precisa ser quando é chamado. Desta vez, porém, ele está amparado pelas condições ideais para a posição: vem de partidas em sequência. Tanto quanto na primeira vez que o Leão recorreu ao atleta, não permitir que a meta seja vazada é fundamental. Esta é a missão dele no duelo das 17h de sábado, contra o CSA, em Maceió (AL).

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Ele começou as temporadas passada e atual como titular e perdeu espaço no decorrer delas. Em ambas, porém, teve seus serviços solicitados. No Brasileirão anterior, foi para segurar o Palmeiras na Ressacada — com uma atuação destacada — e permitir que o Leão seguisse na briga pela permanência. Desta vez foi para substituir Aranha, lesionado, nos 12 jogos da reta final da Série B em que o time tenta voltar à elite nacional imediatamente. Novamente vive no campo e com a camisa de goleiro um momento importante pelo Avaí.

—Venho entrando em momentos decisivos, nunca faltei com profissionalismo, sempre procurei fazer o melhor e venho ajudando em campo. Um ou outro torcedor vai criticar, é normal da profissão, mas estou fazendo um bom trabalho. Não queríamos a lesão do companheiro, mas ela apareceu e estou fazendo o melhor possível — descreve o jogador.

Além da pressão, ainda mais neste momento decisivo da equipe, Kozlinski tem de lidar com a desconfiança de uma parcela da torcida. As falhas – do passado e recentes – geram o sentimento. No entanto, além do apoio de outra parte, tem números a favor. Nos nove jogos da atual sequência nesta Série B, Kozlinski possui marcas mais importantes na competição que o antecessor Aranha. O então titular teve média de 1,3 gol sofrido nos 27 jogos e com ele na proteção da moldura azurra o aproveitamento foi de 51,8% dos pontos disputados.

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Já o titular desde a 28ª rodada, a vitória por 3 a 1 sobre o Sampaio Corrêa, tem 0,9 na média de gols tomados e com ele em campo o Leão somou 55,5% dos pontos disponíveis nas nove partidas desde então. Ainda, ele assumiu a posição quando o time estava na sexta colocação.

— Acho que individualmente eu venho evoluindo em sequência de jogos e isso é importante para o goleiro, pelo ritmo de jogo. Na parte coletiva, meu aproveitamento com a equipe caiu com a derrota de sábado, mas vínhamos tendo um aproveitamento grande. Entrei com a equipe em sexto, e hoje estamos no G-4, dependendo só da gente. Então, acho que venho fazendo uma boa sequência e ajudando o time — complementa.

O jogo deste sábado, contra o CSA, fora de casa, vai ser a prova definitiva para o jogador se manter como o homem de confiança nos momentos decisivos. Contra os mandantes do Rei Pelé, que tentam comemorar diante da torcida o acesso, se Kozlinski mantiver a meta intacta pode botar o Avaí nos últimos metros do caminho que leva à Série A de 2019.

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Goleiros do Avaí nesta Série B

Aranha

– 27 jogos

– 51,8% de aproveitamento

(11 vitórias, 9 empates e 7 derrotas)

– 1,3 gol sofrido por jogo

Kozlinski

– 9 jogos

– 55,5% de aproveitamento

(4 vitórias, 3 empates e 2 derrotas)

– 0,9 gol sofrido por jogo

Confira a tabela da Série B do Brasileiro

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