Em uma concorrida entrevista coletiva após o julgamento que determinou a perda de três pontos do Grêmio na Copa do Brasil, o que elimina o clube da competição, Fábio Koff criticou o que viu como uma “pena preventiva” aplicada pelo Tribunal. O dirigente lembrou que não houve inquérito para apontar a responsabilidade do clube e afirmou que só considerará justa a sanção se o mesmo critério for aplicado em casos semelhantes.

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– Vamos aguardar outros inquéritos, se serão julgados com a celeridade e o rigor com que o Grêmio foi julgado. Não sei por que o Grêmio teve pena preventiva, não houve inquérito. Vamos observar se outros casos terão o mesmo tratamento. Se isso não acontecer, aí vou dizer que foi injusta – afirmou, antes de fazer críticas à forma com que alguns auditores se manifestaram durante o julgamento:

– Me parece que a decisão careceu de fundamentos jurídicos. Me preocupa quando o julgador começa a manifestação na primeira pessoa. “Eu penso isso ou aquilo…”. Ele não tem de pensar nada. O voto tem de ter fundamentação jurídica.

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Koff ainda respondeu sobre os prejuízos que o clube irá enfrentar a partir da punição.

– Estimativa de valor eu não tenho. Evidente que há prejuízos de ordem financeira, mas muito mais da imagem. O Grêmio foi precursor entre os clubes brasileiros a botar em prática as determinações da Fifa para o combate ao racismo. Vamos respeitar a decisão. Se é justa ou não, se prevalecer o princípio da equidade, e os outros forem punidos da mesma maneira, o tempo irá dizer – concluiu.

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