O Criciúma passou por mais uma rodada da Série B sem vencer, e o empate em casa sem gols contra o América-MG deixou uma parte dos torcedores frustrados. O desejo pela conquista dos três primeiros pontos tem deixado o grupo ansioso, e por isso o técnico Gilson Kleina quer aliviar a tensão.
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— Essa ansiedade vamos ter que trabalhar e só vai sair quando fizermos a primeira vitória. A gente é muito exigido, temos que dar tranquilidade para eles, vamos pegar lá um jogo muito corrido, vamos ver de que forma montar essa equipe. Não tem ninguém mais do que eu que quer que essa equipe dê liga — comentou.
O próximo desafio é fora de casa. O Tigre joga na sexta-feira, em Goiânia, contra o Atlético-GO. Kleina vai estudar a melhor escalação para a partida, e principalmente ver quem está em condições. Ele perdeu Caíque com 30 minutos de choque com fortes dores na canela, e o jogador passará por avaliação.
— É o terceiro jogo, os jogadores são merecedores de confiança. Nosso grupo fica sentido, eles estão comprometidos, jogadores que jogaram em grandes clubes e estão trazendo seu DNA vencedor. A gente está buscando, é duro falar em paciência, mas tem que ter o pé no chão, ver no que podemos melhorar, e a cada jogo tem uma melhoria — analisou.
Com cinco partidas e 15 pontos em disputa até a paralisação do campeonato para a Copa América, Kleina disse que é preciso subir na tabela. O Criciúma completa 72 anos nesta segunda-feira, e o treinador lamentou não poder dar um presente antecipado para a torcida.
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— Pontos corridos são oito jogos para a parada, tem que tentar ficar entre os 10. Queria dar um presente para nossa instituição, a massa carvoeira apaixonada, de repente esse grande presente vai ficar para o final do ano, o acesso, assim espero — projetou.