A banda KLB retorna aos palcos de Santa Catarina após pausa de sete anos na carreira. O grupo traz a turnê “20+2” até o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, nesta sexta-feira (29). Em entrevista exclusiva ao Hora, os integrantes falaram sobre o carinho do público catarinense e que “tocar em Floripa é diferente”.

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KLB é a sigla que reúne os nomes dos três irmãos que compõem o grupo: Kiko, Leandro e Bruno. Eles fizeram grande sucesso no final dos anos 90 e início dos anos 2000 com hits como A Dor Desse Amor e Ela Não Está Aqui. Quem foi criança ou adolescente nesta época, certamente lembra de ouvir essas canções no rádio. Porém, a banda passou por um hiato de sete anos. 

Em 2020, eles iriam retornar com a turnê de 20 anos do grupo, mas começou a Pandemia. A tour “20” acabou virando “20+2”. Kiko comenta que o retorno, mesmo que mais tarde do que planejaram, está sendo incrível.

— Traz esse sentimento gostoso de reviver tudo com o pessoal. Iniciar uma turnê com os ingressos praticamente esgotados no Brasil todo é maravilhoso — conta Kiko.

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Além disso, os fãs que eram adolescentes agora já tem família e podem ir junto com a família. Kiko comenta que tem até encontro de três gerações: 

— Nós criamos mais que uma relação ídolo e fã, é uma relação profunda. A gente já vê esse público, nos shows, levando seus filhos. Eles também eram levados pelos pais antes. Então hoje o que é legal: os pais que já são avós, vão com os filhos e com os netos. É um conglomerado familiar — conta Kiko. 

Bruno ainda acrescenta que eles adoram ver essa mudança: 

— As crianças não eram nem nascidas quando a gente começou e hoje colocam faixinhas na cabeçam, cantam as músicas, estão no show, se emocionam em ver a gente — comenta.

Passando pelas três capitais do sul do Brasil (Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba), eles revelam que tem uma conexão especial com a região. Os pais dos integrantes da banda são gaúchos, e por isso, eles contam que passaram muitos natais e férias com a família no RS. 

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— Voltar ao sul do Brasil é muito bom. Nossa família é do Rio Grande do Sul. Nossas raízes são bem fincadas aqui. Além do show, tem essa questão familiar, histórica — conta Kiko.

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Apesar de anos de estrada, Kiko, Bruno e Leandro revelam que a ansiedade de subir ao palco continua.

— Dá aquela ansiedade quando você vê a cortina abrindo, a galera gritando, como se fosse no começo da nossa carreira. Isso me marco bastante na estreia em SP. É muito legal ver que a galera ainda tem essa sede de KLB. O amor não passou — comenta Bruno.

Turnê 20+2

A nova turnê do KLB já esteve em solo catarinense. A Festa do Pinhão, em Lages, na Serra catarinense, recebeu em 16 de junho o trio. Com sucesso de vendas, foram mais de 35 mil pessoas assistindo ao show. 

Segundo os músicos, os organizadores do evento contaram que a data é historicamente ruim para shows. São mais de 20 anos tentando encontrar a atração que faria o público comparecer, e só neste ano, com KLB, o local encheu. 

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— Isso mostra a conexão da gente com SC. Além de ser um lugar que a gente adora, é um estado de público acolhedor, gente bonita, terra de grandes eventos e coisas muito legais para fazer — revela Kiko.

O carinho da banda parece ser especial pela Ilha da Magia. Kiko diz que “Tocar em Floripa é diferente”, já Bruno diz que “Floripa é a Ibiza Brasileira”. A vontade de rever a Capital vai ser realizada. Nesta sexta-feira (29), KLB faz show no Teatro Ademir Rosa, em Florianópolis, e relembra os sucessos da carreira. 

Serviço

  • Quando: 29/07
  • Onde: Teatro Ademir Rosa
  • Ingresso: uhuu.com/

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