No depoimento que prestou ao Inquérito Policial Militar (IPM), da Brigada Militar de Santa Maria, na tarde de terça-feira, o sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, o Kiko, disse que tentou conseguir uma máscara de oxigênio para entrar na boate, mas um bombeiro não lhe forneceu o equipamento.

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Conforme o depoimento, na hora do incêndio, ele disse que falou a um dos bombeiros que conhecia os caminhos dentro da casa. Pediu que colocassem uma máscara de oxigênio e atassem uma corda na cintura dele. Sua intenção era entrar e indicar o caminho de saída para as pessoas. O bombeiro teria respondido para ele que máscara era coisa de filme americano.

Outro ponto do depoimento fala sobre a questão da superlotação. Segundo Kiko disse ao IMP, ele não mantinha a casa superlotada por questões comerciais. O sócio da Kiss informou que sempre que havia mais de mil pessoas dentro da boate (a capacidade era de 691 pessoas), o movimento de vendas de bebidas diminuía porque os clientes não conseguiam circular.

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