Depois da decisão desfavorável, Kesha decidiu apelar da decisão do tribunal americano que a mantém contratualmente vinculada com empresas do produtor musical Dr. Luke. Uma das estrelas da música pop, a cantora acusa o profissional de estupro e alega que a decisão da Corte à mantém em uma situação semelhante à escravidão.
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“Embora (o tribunal) reconheça que a ‘escravidão acabou muito tempo atrás’ e que ‘não se pode forçar alguém a trabalhar em uma situação na qual não quer trabalhar’, a decisão do tribunal, solicitando que Kesha trabalhe para as empresas de Gottwald (Dr. Luke), alegadamente sem seu envolvimento, faz justamente isto”, escreveu o advogado da cantora Mark Geragos, em um documento apresentado à corte, segundo noticiou a agência Reuters.
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Kesha tenta anular o contrato que a obriga a gravar seis álbuns com o produtor Dr. Luke, suas gravadoras associadas e a Sony Music. Em fevereiro, uma juíza decidiu favoravelmente ao empresário. Em seguida, a campanha virtual #FreeKesha conseguiu dar visibilidade ao assunto e manifestações de apoio de várias cantoras, como Taylor Swift, Kelly Clarkson, Lady Gaga e Miley Cyrus.
Dr. Luke negou as acusações de estupro e abuso emocional incluídas em uma ação judicial de 2014, e lançou um contra-ataque legal. Ambos os casos ainda não foram a julgamento.
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— Tenho a canção perfeita para ela, e estou tentando descobrir se existe alguma maneira que isto aconteça. Ela também está. É isso que estou fazendo agora. Tentando achar um jeito de ter a voz de Kesha na minha música — afirmou a australiana.