Kempes conhece muito bem o Campeonato Catarinense. A edição de 2016 será a sua terceira participação – já jogou pelo Criciúma e pelo Joinville. O centroavante almeja a artilharia do torneio, mas principalmente o título. Afinal, ele comemorou no campo com o JEC ano passado, mas depois de um impasse jurídico, o Figueirense foi declarado campeão estadual pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Aos 33 anos, o atacante aceitou o convite da Chapecoense.
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Ele sabe que o desafio é gigante no Oeste. Afinal, a equipe é apontada como uma das favoritas ao título do Catarinense e também porque ele terá de encarar uma dura concorrência com Bruno Rangel, um dos ídolos do Verdão e vice-artilheiro histórico do clube.
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Kempes escolheu o Verdão por causa do time. Pela diretoria ter mantido a base, o centroavante acredita que pode ter um ano muito melhor que em 2015, quando marcou apenas nove gols.
Se Kempes quer destaque escolheu o lugar certo. A Chapecoense tem uma tradição de encontrar atacantes que conseguem um desempenho acima das expectativas com sua camisa. Foi assim nos últimos anos com Aloísio, Leandro Banana, Túlio de Melo, além de Bruno Rangel.
O que te fez ir para a Chapecoense?
O que me levou foi a seriedade do pessoal que aqui está e que honra com seus compromissos. O time sempre está crescendo, faz campanhas equilibradas na Série A. Isso é outro fator que pesou, estar na elite do futebol brasileiro. Eu quero ainda render mais aqui do que no Joinville.
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Mais algum fator?
Ter jogadores experientes e que estão adaptados à equipe e à cidade foi importante. O time é forte fisicamente, até teve alguns probleminhas durante a Série A, mas manteve um padrão de jogo durante todo o ano. Além disso, tem jogadores rodados que dividem a responsabilidade e dão conta do recado. Isso tudo faz com que eu possa melhorar individualmente.
A artilharia é um objetivo?
Sou atacante e sei que vivo de gols e quando não marcar vou ser pressionado. Aqui temos um atacante matador que é o Rangel e terei uma disputa sadia com ele. Vou procurar fazer meus gols para me manter, como foi no Joinville. Vou buscar a artilharia.
Há também a opção de você pode jogar ao lado do Bruno Rangel. Acredita que pode se adaptar a isso?
No início da minha carreira com o Guto (Ferreira, técnico da Chapecoense), era um jogador mais de beirada de campo, depois comecei a ficar mais centralizado. Acredito que hoje estando bem fisicamente posso fazer bem as duas funções. Isso só depende do Guto. Mas temos jogadores capacitados para fazer os lados, por isso acredito que a minha disputa é com o Bruno Rangel.
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Acredita que em 2016 a Chapecoense tem que dar um passo maior do que nos últimos anos?
O objetivo da minha vinda para cá é conquistar o Catarinense. Como falei: temos um time qualificado. No Brasileiro temos que melhorar a classificação do ano passado e continuar conquistando mais.
Você é um daqueles jogadores que gosta de usar estatísticas?
É importante. Eu tinha muito disso no Joinville. Assim você tem noção do que tem que corrigir. Além da pressão de torcedor, técnico e diretoria, você tem mais uma coisa para te estimular. As estatísticas são boas para aguçar a pontaria.
E a nova fórmula do Catarinense, o que achou?
É uma formula que disputei pelo Criciúma em 2009. Ela é boa porque premia a melhor equipe. Se o mesmo time vencer os dois turnos é campeão. Acho que um time que tem a qualificação da Chapecoense, que manteve a base e contratou para reforçar mesmo, sai um pouco na frente nessa questão.
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