A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, preferiu não comentar a possibilidade de expulsão do PMDB.

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— Estou no horário de trabalho, só posso falar de agricultura hoje — disse a ministra quando perguntada sobre o rompimento de seu partido com o governo, após uma coletiva para anúncio da destinação de recursos do Fundo da Amazônia para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O PMDB rompeu com o governo no dia 29 de março e determinou a entrega de todos os cargos que ocupa no governo federal.

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A Comissão de Ética do partido analisa pedidos de expulsão de Kátia Abreu e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera. Os dois sinalizaram a intenção de permanecer no governo. Até o momento, só Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo, pediu demissão.

Sobre o anúncio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) de que apoia o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Kátia Abreu disse que “nos momentos de balanço dos navios, as ideias também balançam”. Ela acrescentou que “o importante não é sempre estarmos juntos na hora do plantio, o mais importante é estarmos juntos na hora da colheita”.

Kátia Abreu é senadora e presidente licenciada da CNA.

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