O momento é de avaliação completa da situação financeira do Figueirense na transição entre o período de administração de Cláudio Vernalha e o início da gestão de Cláudio Honigman. O empresário carioca de 54 anos frequenta o dia a dia do Estádio Orlando Scarpelli e conhece o cenário e as pessoas que colaboram com o clube. O primeiro objetivo é recuperar a credibilidade com uma gestão que seja rigorosa no cumprimento do orçamento.

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Honigman vai se apresentar ao torcedor do Figueirense com uma entrevista coletiva na próxima semana – que deve ocorrer na quarta-feira. Até o momento não há promessa de data para uma regularização financeira emergencial do clube, que acumula atrasos com colaboradores e fornecedores. Os prazos não cumpridos contribuíram para o desgaste de Cláudio Vernalha e a nova gestão afirma não querer repetir o erro.

A estrutura terá alterações que passam pela chegada de um novo profissional para colaborar com a gestão – uma espécie de CEO, mas o nome do cargo ainda não foi confirmado. No departamento de futebol a ideia é “empoderar” o gerente Fernandes, um dos maiores ídolos da história do clube, para que tenha mais autonomia no elo entre a diretoria e o grupo de jogadores.

O contrato renovado por Cláudio Vernalha estendendo a permanência do diretor de futebol Felipe Faro por mais dois anos e aumentando a remuneração do profissional pode ser revisto. Ele deve ter de se adequar à nova política do clube para seguir na função. O técnico Hemerson Maria tem a confiança da nova diretoria e será o comandante para o início da temporada de 2019.

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