Foram três semanas de treinos, adaptação ao frio caxiense e muita expectativa. Finalmente, chegou a hora de Daniel. O paraense estréia no Juventude com o desafio adicional de ser o único atacante de ofício contra o Atlético-PR, a partir das 20h30min de hoje, na Arena da Baixada.

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Se vencer, o Juventude ultrapassa o próprio Atlético e termina a 12ª rodada do Brasileirão fora da zona de rebaixamento. Apesar disso, o empate é considerado bom resultado pelo técnico Flávio Campos.

A regularização da situação legal atrasou a estréia de Daniel, jogador de 24 anos indicado por Flávio, que o comandou no Remo. O entrave burocrático surgiu da transferência da Ponte Preta, clube ao qual está vinculado, ao Dragons, da Coréia do Sul, onde sequer chegou a jogar. Nesta temporada, o único clube em que ele conseguiu atuar foi o Ceará.

– Estou ansioso – reconhece o jogador, que terá a missão de substituir o lesionado Michel.

Daniel espera usar e abusar da velocidade, sua principal virtude, para garantir o sucesso da estratégia de contra-ataques planejada por Flávio. Não estará sozinho. Como todos os centroavantes do grupo fora de combate – Éber e Alex Alves, suspensos; Tadeu e Gabriel, em recuperação -, o meia Ivo será o outro atacante do Juventude em Curitiba. Não é o ideal, mas…

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– Para quem joga pelo flanco, seria importante ter um jogador de referência, mas espero levar vantagem com a velocidade – pondera Daniel.

Outra novidade da noite será Gilvan, substituto do suspenso Leonardo Silva. O zagueiro sairá jogando pela primeira vez, depois de ter entrado no decorrer de duas partidas. No meio-campo, Beto entra no lugar de William, lesionado. Flávio não tem dúvidas do que encontrará pela frente.

– Eles vão jogar para cima de nós. O Juventude tem que ter cautela e tranqüilidade, posse de bola, segurar os primeiros minutos de ímpeto maior – receita o técnico do Ju.