Uma nova era está prestes a começar no Estádio Alfredo Jaconi – casa do Juventude, às 16h deste sábado, diante do Bragantino. Só depende da vontade do técnico Ivo Wortmann.
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Após 21 rodadas, mais da metade do calendário da Série B do Brasileirão, finalmente há condições para que ocorra o fenômeno da repetição do time do Juventude. Similar a um eclipse, o evento só se tornou possível a partir de uma ampla conjunção de fatores.
Da vitória sobre o Criciúma, terça-feira, no Heriberto Hülse, ninguém voltou expulso, com terceiro cartão amarelo, ou vítima de alguma lesão com período de afastamento mínimo de três semanas.
Neste quesito, aliás, só para se ter uma idéia, incluem-se Elvis, Renan, Walker, Xuxa e Mendes. Diego Padilha, que já estava recuperado, voltou a sentir dores no tornozelo contundido dia 25 de julho, contra o Santo André, e sequer foi relacionado. As ressalvas, porém, terminam aí.
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– Futebol é continuidade. Vindo de uma vitória, a repetição da escalação dá ainda mais confiança para eles (jogadores). Agora é uma questão de coerência, de valorizar o que eles fizeram – comenta o treinador Papo.
Pela primeira vez, começou uma passagem com vitória. Em 2004, no Mineirão, largou com derrota de 2 a 1 para o Cruzeiro, na abertura do Brasileirão. Em 2006, quando voltou da Rússia, iniciou perdendo por 3 a 2 para o Fluminense, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O objetivo agora é emplacar os três pontos como mandante.
– Vi o jogo com o Ceará e em determinados momentos parecia que eles eram os donos da casa. É nossa obrigação inverter isso. O adversário vem aqui e tem que se intimidar. Não com fatores extra-campo, é claro, mas não pode se sentir em casa – avisa.