Você ainda está tentando esquecer o que foi o Juventude do Gauchão, torcedor papo? Pois não faça isso. Pelo contrário. Trate de lembrar. Principalmente para tomar a decisão de sair de casa e encarar frio, vento e umidade às 16h deste domingo, no Alfredo Jaconi. Bem assim. Só com a lembrança da versão anterior você poderá dimensionar o que será o Juventude da Série C. E agora, contra o Criciúma, prepare-se para algo completamente diferente.
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– Hoje temos um time treinado, que sabe como se portar em cada situação de jogo, tem qualidade individual e um grupo unido. Sim, agora é a minha ideia de futebol que estará em campo – declara, finalmente, Osmar Loss.
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Sexta-feira à tarde, o técnico fechou parte do treino que encaminhou a equipe para o início da batalha e manteve o mistério em torno do aproveitamento de Luiz Felipe. O lateral-direito, que sofrera uma pancada no tornozelo direito, na véspera, teria voltado a sentir a lesão e ficará em tratamento intensivo até momentos antes de a bola rolar. Enquanto Everton Garroni e Umberto disputam a vaga de Tiago Silva, que não pôde ser inscrito, como primeiro volante. Só isso: duas dúvidas.
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– Esperávamos que se antecipasse a janela (de transferências internacionais) para poder inscrever o Tiago e o Planchón (lateral-esquerdo uruguaio). Mas não chega a ser problema. Os demais estão prontos. Temos muito mais soluções hoje, do que no Gauchão. A dor de cabeça, hoje, é para escolher os 18. No Gauchão houve jogos em que 18 era tudo o que tínhamos – revela o comandante.
E vai além, ao comparar um preparação que teve 12 sessões de treinos (misturando físicos e técnicos) a outra que lhe proporcionou cerca de 60 dias, sem jogadores entrando ou saindo aos borbotões.
– A direção estava bem ciente quando me disse que o Gauchão seria laboratório. Eu é que me iludi achando que poderia ser mais. Agora é diferente. Contratamos um grupo de homens, mais do que atletas, que suportaram tanto tempo trabalhando sem jogo. É um grupo muito comprometido. E um time de futebol também. Finalmente.