Justin Bieber virou alvo de críticas nas redes sociais por dizer que Anne Frank, a jovem holandesa, de origem judaica, que morreu em um campo de concentração, mas deixou um diário que virou livro conhecido planeta afora, poderia ser uma “belieber” (believer, em inglês, significa “crente”, “aquele que acredita”), nome pelo qual suas fãs mais exaltadas são chamadas.
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A polêmica surgiu depois do museu Anne Frank House relatar que Bieber escreveu no livro de visitas da entidade esperar que a menina, vítima símbolo dos horrores nazistas da Segunda Guerra Mundial, fosse uma “belieber”.
A entidade comunicou, por meio de seu perfil no Facebook, neste sábado (13) que Bieber esteve no museu na noite anterior e passou mais de uma hora acompanhado de um grupo de amigos e guardas.
– Em nosso livro de visitas, ele escreveu: ‘Verdadeiramente inspirador poder vir aqui. Anne era uma grande menina. Eu acho que ela teria sido uma belieber’ -, disse o museu em sua publicação no Facebook.
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A frase gerou centenas de comentários na rede social de pessoas reagindo negativamente à escolha de palavras do cantor canadense.
Anne Frank, que morreu aos 15 anos no campo de concentração de Bergen-Belsen em 1945, é uma das mais notórias vítimas judias do Holocausto.
Leitores em todo o mundo leram seu diário, publicado em 1947, e detalha privações e triunfos pessoais que ela e sua família passaram no tempo em que se esconderam da ocupação nazista na Holanda.
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