A Procuradoria venezuelana ordenou a prisão por corrupção de sete diretores de companhias que exploram a maior reserva petrolífera do país, informou nesta quarta-feira (31) a chefe do organismo, Tarek William Saab.
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O Ministério Público os acusa de “maquiar os números de produção de petróleo”. Eles também são acusados de adquirir bens e serviços com “sobrepreços”.
Lorenzo del Valle Aguilera, diretor-adjunto da Faixa Petrolífera do Orinoco, se encontra entre os diretores com ordens de apreensão
Entre os acusados estão Pedro Coronil e Jesús Figueroa, presidentes das empresas venezuelanas Petropiar e Petrocedeño, respectivamente, associadas da estatal PDVSA no território que abriga 90% das reservas do país, as maiores do mundo. Os demais são gerentes.
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Desde agosto passado, quando foi designado pela Assembleia Constituinte que rege no país como um suprapoder, Saab iniciou investigações por corrupção levou à prisão de 80 diretores de PDVSA e companhias associadas, lembrou nesta quarta-feira.
O procurador vincula igualmente essa trama ao ex-presidente da PDVSA Rafael Ramírez, homem de confiança de Hugo Chávez e de oposição a Maduro. Na última quinta-feira, a Procuradoria pediu à Interpol que emitisse uma ordem de prisão contra o ex-diretor.
Analistas relacionam as investigações de Saab com uma disputa interna no chavismo.
* AFP