Os três homens que estavam presos preventivamente por tráfico de drogas e associação ao tráfico em uma operação do Polícia Militar que estourou um laboratório de ecstasy, no dia 6 de agosto, em Florianópolis, foram soltos pela Justiça nesta terça-feira. Henrique Rogê Moraes Ribeiro, 23, Pablo Baumgartem, 23 e Eduardo Flores Santini, 24 anos, já estão em liberdade.

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O advogado de Eduardo, Francisco Ferreira, entrou com o pedido de habeas corpus e os embargadores admitiram o excesso de prazo para conclusão do inquérito (30 dias quando o indiciado está preso) caracterizando constrangimento ilegal. Com base no pedido, os advogados dos outros dois acusados pediram o efeito extensivo, e o juiz concedeu liberdade provisória aos três.

Os rapazes precisarão cumprir medidas cautelares tais como: se apresentar semanalmente ao juiz, proibição de se ausentar do território da comarca sem autorização e recolhimento domiciliar a partir das 20h.

A namorada de Henrique Rogê Moraes Ribeiro José, Daniela Korte Guimarães, 21, também foi presa no dia da operação, mas foi solta no dia 13 de agosto.

Operação

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Os quatro jovens de classe média e estudandes da Ufsc foram presos em flagrante em uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no dia 6 de agosto, no apartamento de Henrique, no Bairro Pantanal. No local foram apreendidos 3 mil comprimidos de ecstasy, 400 gramas de maconha e R$ 596. Logo após a prisão, os policiais descobriram um laboratório de ecstasy montando nos fundos da casa de Pablo, no Canto dos Araças, na Lagoa.

Apontado como cabeça do grupo, ele confessou ter aprendido a fórmula com um traficante de São Paulo. Na residência, o Bope apreendeu 30 mil comprimidos de ecstasy, um quilo de haxixe, R$ 3.1 mil, 24 munições calibre .38, 28 gramas de maconha, uma prensa, 50 quilos de matéria-prima para a fabricação das pastilhas, duas balanças e o passaporte do suposto chefe da quadrilha com registro de uma viagem à Amsterdã, há um mês.