A juíza da 1ª Vara Criminal de Blumenau, Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, prorrogou nesta sexta-feira as prisões temporárias de 58 pessoas suspeitas de envolvimento na quinta onda de ataques ocorrida em Santa Catarina entre o final de agosto e começo de setembro. Dos procurados, 47 deles foram detidos. Eles foram alvo da Operação Independência, deflagrada pela Polícia Civil em 7 de setembro.
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O Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) fez o pedido de prorrogação das prisões e teve o parece favorável do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O pedido, segundo a Deic, ocorreu por conta do grande número de presos a serem ouvidos, análise de objetos e materiais aprendidos, bem como a realização de diligências imprescindíveis às investigações.
No dia da operação, cinco pessoas foram presas em flagrante em razão de apreensões de drogas, munições, balanças de precisão, depósitos bancários, rádio comunicadores, dinheiro, anotações, celulares, cartas e bilhetes contendo material que faz alusão à organização criminosa. As prisões e o cumprimento dos mandados de busca e apreensão ocorreram em Florianópolis, São José, Navegantes, Joinville, Blumenau, Ilhota e Criciúma.
Dentre os detidos, afirma a Polícia Civil, estão líderes da organização criminosa, apontados como responsáveis por ordenar os atentados. Parte deles estava dentro de cadeias de Santa Catarina e de fora do Estado.
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