A delegada Ana Cláudia Pires, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), primeira testemunha ouvida no Fórum de São José, confirmou que a agente penitenciária Deise Alves foi morta por engano no lugar do marido, o então diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, Carlos Alves.
Continua depois da publicidade
Segundo ela, o motivo do assassinato seria a rigidez de Carlos com os presos na penitenciária. Indagada pelo promotor Geovani Tramontin, a delegada disse também que o preso Marciano Carvalho, acusado de atirar na agente, contou versão fantasiosa aos policiais ao ser preso.
Na noite do crime, Marciano entrou no Hospital Celso Ramos, em Florianópolis, ferido com um tiro na perna.
Marciano acompanha o julgamento, além dos outros presos, Oldemar da Silva, o Mancha, Fabrício da Rosa e a advogada Fernanda Fleck Freitas, que não está algemada. A delegada também responde a perguntas dos defensores dos réus. Serão ouvidas hoje as testemunhas de acusação e defesa no caso.
Continua depois da publicidade
Alguns pequenos problemas técnicos acontecem e deixam lento o ritmo dos depoimentos em meio à audiência, que é realizada também por videoconferência com a Penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde outros réus estão, que são líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC).