O juiz da 2ª Vara Criminal de Joinville, João Marcos Buch, rejeitou o pedido de revogaçao da prisão preventiva do diretor exonerado da Fundema, Marcos Schoene, e do filho dele, Rodrigo Schoene, na tarde desta sexta-feira. Os pedidos de soltura haviam sido protolocados pelos advogados deles na última quarta-feira.
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Ao justificar a manutenção da prisão preventiva de pai e filho, João Marcos Buch destacou que duas testemunhas procuraram o Ministério Público Estadual depois que a investigação veio à tona para reforçar o temor de que pudessem sofrer represálias.
O argumento de que Marcos Schoene não poderia atrapalhar as investigações por já ter sido exonerado também não convenceu o juiz.
-É bem verdade que o investigado Marcos não mais possui ingerência direta no órgão municipal. Todavia, como já registrado, a proximidade com as provas e testemunhas, na forma que as denúncias vêm sendo apuradas, trazem a este juízo a convicção de que a prisão é medida necessária neste momento-, escreveu.
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Marcos Schoene está preso desde a última terça na Penitenciária Industrial de Joinville, quando policiais federais cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão na Operação Simbiose. Rodrigo Schoene foi detido no mesmo dia e permanece preso no 8º Batalhão da PM em Joinville.
A investigação apura denúncias de que Marcos Schoene facilitava a liberação de licenças ambientais para a empresa Quasa Ambiental Ltda, registrada em nome das duas filhas dele. Segundo o Ministério Público Estadual, o advogado Rodrigo Schoene seria o representante legal da empresa e seria o responsável por intermediar o suposto esquema.