A Justiça negou nesta sexta-feira novo pedido de liberdade de um dos dois fiscais de obras da Prefeitura de Balneário Barra do Sul presos no último dia 16 de maio em ação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Eles são suspeitos de cobrarem vantagens indevidas para autorizar construções, reformas e instalações de água e luz.

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A juíza Nayana Scherer, que cuida do processo em Araquari, já havia rejeitado um pedido de liberdade provisória do mesmo acusado dois dias após as prisões. Em depoimento à polícia na última segunda-feira, ambos afirmaram que receberam dinheiro de terceiros, mas por serviços de topografia particulares que prestaram fora do expediente, e não de propinas.

A advogada Maria Tereza dos Santos, que atende a um dos suspeitos, diz que as acusações não são verdadeiras. O outro funcionário não tem advogado. Eles foram indiciados em um processo por crimes contra a administração, com 12 vítimas, ajuizado na última quarta-feira. Os dois continuam na Unidade Prisional Avançada (UPA) de São Francisco do Sul.

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