A juíza da 1ª Vara Criminal de Joinville, Karen Francis Schubert Reimer, negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Marcelo Buss Bernardes, acusado de matar o enteado, Ítalo Fernandes de Matos, de um ano e sete meses.
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A defesa apresentou um novo laudo pericial, que questionava o resultado da perícia realizada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), alegando que alguns ferimentos que Ítalo apresentava seriam anteriores a data da morte.
– Entretanto, esta é questão de mérito que deverá ser analisada na sentença, em caso de impronúncia, ou pelo Tribunal do Júri, em caso de pronúncia – afirma a juíza, em sua decisão.
– Deste modo entendo que, ao menos por ora, é conveniente a segregação do indiciado para manutenção da ordem pública, eis que o crime causou abalo à ordem pública e repercussão na sociedade, e também por conveniência da instrução criminal -, diz a juíza, alegando que, em liberdade, Marcelo poderia influenciar no depoimento das testemunhas que já foram ouvidas em juízo e poderão ser chamadas novamente a depor, em caso de pronúncia.
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– Por fim, observo que o processo ainda não alcançou seu desfecho nesta primeira fase exclusivamente porque a defesa não cumpriu o prazo para apresentação das alegações finais.
Segundo o advogado de Marcelo, Laercio Doalcei Henning, a defesa aguardava apenas a avaliação deste novo laudo pela Justiça para então entregar as alegações finais.