A Justiça decidiu não antecipar a indenização pedida por Ana Paula da Silva, de 21 anos, a jovem ferida na cabeça por um rojão na madrugada de Réveillon em Barra Velha. No fim de maio, os advogados de Ana entraram com pedido de indenização contra os três réus no processo criminal que apura a responsabilidade pelo acidente.
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A ação pedia que parte do valor (a ser estipulado pela Justiça) fosse entregue antes de Gilberto Marinho Moraes, Luiz Vilmar Moraes e Odair Luiz Moraes serem julgados. O juiz Edson Luiz de Oliveira afirma que, para aceitar o pedido, a lei exige que não haja dúvida sobre a culpa dos réus.
Ele reconhece que Ana sofreu lesões graves, mas diz que a Justiça não pode forçar “os ora réus ao custeio das despesas médicas e tratamentos necessários à infeliz vítima, sem que se tenha, minimamente, certeza da responsabilidade que lhes é atribuída”.
Hoje, Ana faz fisioterapia para recuperar os movimentos e está reaprendendo a falar. A ação de indenização continua, mas só será aceita ou não após sair a sentença dos homens. Eles são acusados de lesão corporal gravíssima por terem disparado de um sobrado um rojão que, segundo a perícia, foi em direção ao local onde Ana estava. Os réus (que moram no Paraná) ainda não apresentaram suas defesas.
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