A Justiça manteve a prisão do homem que confessou ter matado a médica Lúcia Schultz, em março de 2020 na casa de férias dela em Itapema. Ireno Nelson Pretzel, 65 anos, foi preso no dia 14 de abril em em Charqueadas (RS) após ficar foragido por seis meses. A decisão publicada na sexta-feira (23) estabeleceu também que o homem vá a júri popular. Ele pode recorrer.

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O homem responde por homicídio com a qualificadora do feminicídio. A defesa de Ireno vai recorrer da decisão. Para o advogado Alex Blaschke, o caso não se trata de feminicídio.

Ireno foi preso na casa de uma namorada no Rio Grande do Sul. Após meses foragido, ele foi reconhecido por uma enfermeira ao procurar um posto de saúde para tomar a vacina contra Covid-19. A profissional acionou a polícia, que acabou prendendo o homem na casa da companheira dias mais tarde.

Segundo o delegado de Charqueadas, a nova namorada de Ireno não sabia do crime. Ele segue preso no Rio Grande do Sul.

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Relembre o caso

Lúcia e Ireno mantinham um relacionamento desde 2013. A perícia apontou que a médica foi morta por estrangulamento e o homem confessou a autoria do crime. Minutos após o crime, ele chegou a fugir do local e ir até Gaspar na casa de um filho, mas acabou retornando ao apartamento em Itapema onde foi preso em flagrante.

A Justiça chegou a decretar a prisão preventiva de Ireno, que ficou preso até julho de 2020. Contudo, o mesmo juiz que determinou a detenção, entendeu que o homem poderia responder em liberdade.

Um novo pedido de prisão preventiva só foi expedido em setembro, mas Ireno não foi mais localizado. A família de Lucia criticou a demora no andamento do processo.

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