Uma decisão unânime do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação do ex-BBB Felipe Prior por estupro. O crime aconteceu em agosto de 2014, após uma festa universitária. A pena ainda subiu para oito anos, ao invés de seis, como havia sido decidido inicialmente.
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A condenação em primeira instância ocorreu em julho de 2023, e previa pena de seis anos de prisão, e regime inicial semiaberto. Depois da análise do recurso da defesa de Prior, a condenação foi mantida em segunda instância e os desembargadores subiram a pena em dois anos.
O regime semiaberto também foi mantido como medida inicial de cumprimento de pena. Além deste caso, Felipe Prior responde em mais três processos por estupro na Justiça paulista.
Carona e festa universitária
Na época do crime, Prior e a vítima moravam na Zona Norte de São Paulo e estudavam na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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De acordo com a decisão da 1ª Instância, ele teria dado carona à vítima e a uma amiga depois de uma festa universitária em agosto de 2014. Depois de deixar a outra amiga em casa, ele foi em direção à casa da vítima.
Já em uma rua próxima à casa da mulher, o ex-BBB teria começado a beijá-la, passado a mão em seu corpo e puxado ela para o banco traseiro do carro, onde a estuprou. A vítima não teria oferecido resistência por estar alcoolizada.
Durante o processo, considerado complexo, foram ouvidas 19 pessoas. O depoimento das vítimas e das testemunhas foi considerado coerente com as provas, o que resultou na condenação.
Em 2020, ele virou réu por estupro depois da Justiça de São Paulo receber a denúncia feita pelo Ministério Público no mês de agosto daquele ano. Os crimes pelos quais ele foi denunciado teriam ocorrido em 2014, 2016 e 2018.
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De acordo com o Tribunal de Justiça, o juiz acolheu a denúncia de estupro e determinou que Prior apresente resposta às acusações por escrito, dentro do prazo de dez dias. O processo tramita em segredo de Justiça.
Prior nega acusações
Em julho de 2023, o ex-BBB publicou um vídeo em que nega as acusações. Na mesma época, os seus advogados publicaram uma nota, em que dizem que ele “não tomou conhecimento do teor das acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria.”
Carolina Tieppo Pugliese Ribeiro, Rafael Tieppo Pugliese Ribeiro e Celly de Mesquita Prior disseram no documento que “por enquanto, Felipe Prior repudia, veementemente, as levianas informações espalhadas sobre supostos fatos que teriam ocorrido há anos, mas somente agora, depois de ter adquirido visibilidade pública, são manobrados. Felipe Prior estará à disposição das autoridades para qualquer tipo de questionamento, e adotará todas as medidas necessárias contra os que investem contra a sua civilidade”.
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