A Justiça determinou a soltura de dois réus acusados de participar do assassinato da agente penitenciária Deise Alves, em São José, na Grande Florianópolis. A liberdade provisória beneficiou Fabrício da Rosa e Marciano Carvalho dos Santos

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A decisão é do juiz da 1ª Vara Criminal de São José, Otávio Minatto, e saiu na última sexta-feira. A preventiva dos dois foi substituída por por medidas cautelares, que são comparecimento mensal em juízo para informar atividades e e proibição de se ausentar das Comarcas de Biguaçu, Capital, Palhoça e São José sem prévia autorização judicial.

O juiz negou pedido de revogação da prisão preventiva de outro réu, Oldemar da Silva, o Mancha, que continua preso.

O magistrado também determinou ofícios ao Departamento de Administração Prisional (Deap), Comissão de Direitos Humanos da OAB/SC e ao Delegado de Polícia responsável pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais a fim de comunicar as supostas práticas de tortura contra Marciano e Fabrício na sala destinada às entrevistas com os advogados.

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Marciano é acusado de atirar em Deise e diz ser inocente. Fabrício também nega a suposta participação no assassinato. Os pedidos haviam sido feitos no mês passado por advogados dos réus ao final de audiências de interrogatórios.

O juiz considerou que Fabrício e Marciano são primários e sem antecedentes criminais e não apresentam risco à ordem pública e à tranquilidade social.