O governo do Estado terá que pagar em folha suplementar as horas-plantão (extras) dos funcionários da Secretaria de Saúde feitas até 22 de outubro, um dia antes do começo da greve.
Continua depois da publicidade
A decisão em liminar publicada hoje é do desembargador Gaspar Rubick e responde parcialmente a pedido do Sindicato dos Trabalhadores em estabelecimentos de Saúde Público Estadual e Privado de Florianópolis (SindiSaúde). Mas nega a solicitação de ilegalidade do bloqueio dos contracheques, como requereu o sindicato dos trabalhadores em greve há 38 dias.
O secretário de Saúde Dalmo Claro de Oliveira informa que o número de horas e valores serão levantados a partir de hoje. O pagamento será feito na próxima semana. O prazo para recurso é de até cinco dias, mas o governo não vai entrar.
Nos hospitais da rede pública, a situação continua difícil para quem precisa de atendimento. Emergências fechadas e algumas só atendendo casos encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e policlínicas.
Continua depois da publicidade
Em caso de necessidades de Unidades de Terapia Intensiva( UTIs) para crianças, a Secretaria de Saúde continua buscando a rede privada. Em Florianópolis, o suporte tem sido dado por unidades como Hospital de Caridade e Hospital Santa Helena. Isso ocorre sempre que um paciente precisa de atendimento em um local onde o serviço está comprometido pela falta de pessoal.
Neste caso, o médico faz a avaliação e contata com o Setor de Regulação, que localiza o leito no hospital particular. O custo será pago pelo Estado. Conforme a Secretaria de Saúde, ontem, existia um único caso. Uma criança precisou ser internada no Hospital Santa Helena. A respeito das negociações com o SindiSaúde o secretário diz que não ter havido avanços.