A Procuradoria da República de Chapecó ajuizou na quinta-feira uma denúncia contra quatro pessoas investigadas na Operação Patriarcado, que apurou denúncias de desvios de recursos públicos no Hospital Regional do Oeste.
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Na denúncia o Ministério Público Federal (MPF) pede a condenação do ex-presidente e do assessor jurídico da instituição, que já estavam afastados há um ano, além de dois sócio-administradores de um laboratório privado. Eles foram denunciados por crimes de associação criminosa, peculato e falsidade ideológica. O MPF pede reparação ao dano, no valor de R$ 10,6 milhões.
As investigações apuraram que pagamentos a um laboratório privado de análises clínicas, de exames de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), eram muito superiores aos valores das tabelas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Um exame de gasometria teria um aumento de 526% e, de urina, 766%.
O diretor do hospital, que era ex-sócio do laboratório, continuaria como sócio oculto, segundo a procuradoria. Depois do afastamento e da suspensão do contrato o hospital instalou um laboratório próprio o que permitiu uma economia de R$ 200 mil mensais.
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