A Justiça Federal de Santa Catarina aceitou a denúncia criminal do Ministério Público Federal (MPF) contra os três presos pelo assassinato do policial rodoviário federal Leonardo Valgas, 36 anos. Agora, eles são réus no caso e vão responder por homicídio, roubos e porte ilegal de arma.

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O juiz federal Ivorí Scheffer, da 2ª Vara Criminal em Florianópolis, entendeu que há indícios suficientes para instauração da ação penal contra os presos. São eles: João Antonio Neto Santana Santos, o Netinho ou Neto, 23 anos, Ricardo Elias Ferreira, o Firmeza, 23, e Paulo Henrique Reis dos Santos, o Topete ou Palmito, 25. Os três são de Londrina, no Paraná. Por segurança, foram transferidos de SC para a penitenciária federal de Mossoró (RN).

O policial rodoviário foi morto no dia 9 de dezembro de 2011. Os três transitavam em um Palio na Via Expressa e tentaram fugir do policial para evitar que o flagrassem com armas.

A fuga se estendeu até o bairro Coqueiros, quando os denunciados pararam o carro, fingindo que iriam se entregar. O grupo deu marcha ré, surpreendendo o policial que estava de moto e o executou com um tiro. Na decisão, o juiz rejeitou denúncia por porte ilegal de arma contra uma mulher que estava na casa onde os homens foram capturados. Ela também teve a prisão domiciliar revogada, mas o MPF informou que irá recorrer.

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