A justiça eleitoral paraguaia descartou nesta segunda-feira qualquer possibilidade de antecipar as eleições presidenciais, previstas para 21 de abril de 2013. Em comunicado, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral também reconheceu Federico Franco como legítimo presidente do Paraguai e destacou que o ex-presidente Fernando Lugo ‘aceitou publicamente submeter-se ao julgamento político’, que resultou na sua destituição há três dias.

Continua depois da publicidade

Além de enfrentar pressões externas, Franco – que foi eleito vice-presidente de Lugo em 2008 – tem outro desafio, o de articular as alianças políticas em ano eleitoral. No próximo dia 9 de dezembro, os partidos realizarão eleições internas para definir seus candidatos à Presidência do Paraguai.

– Por trás dessa crise, que levou à destituição de Lugo e sua substituição por Franco, está a disputa pelos recursos para financiar a campanha – explicou em entrevista à Agência Brasil o analista político Euclides Azevedo.

Franco pertence à Frente Liberal Radical Autêntica, a segunda força política no Paraguai, depois do Partido Colorado.

– Fora do poder, Lugo terá muita dificuldade em eleger um candidato – disse Euclides Azevedo.

Continua depois da publicidade