O juiz substituto da 4ª Vara Cível de Blumenau, Wellington Barbosa Nogueira Júnior, determinou que Evanio Wylyan Prestini pague pensão para a mãe da jovem Suelen Hedler da Silveira, 21 anos. Prestini é o condutor de um Jaguar que se envolveu em um acidente na BR-470, em Gaspar, em fevereiro, que terminou com a morte de duas garotas e feriu outras três. Suelen é uma das vítimas fatais.

Continua depois da publicidade

Na decisão, o magistrado afirma que a pensão, no valor de R$ 815, deverá ser paga mensalmente à mãe de Suelen, já que a jovem era quem pagava parte dos custos da casa. O valor deve ser divido entre Evanio, o pai dele, proprietário do carro, e a empresa responsável pelo seguro do carro. A decisão ainda cabe recurso.

Na semana passada, familiares das vítimas, incluindo os de Suelen, entraram com ações na Justiça pedido indenizações com valores que passam R$ 2 milhões, por danos causados pelo acidente. Outras decisões ainda não foram tomadas.

Ainda nesta segunda-feira, a juíza da substituta da Comarca de Gaspar, Bruna Luíza Hoffmann, mudou a data da audiência do motorista do Jaguar, Evanio Wylyan Prestini, do dia 8 para o dia 6 de maio. Nesta audiência, as partes e testemunhas serão ouvidas, e posteriormente a juíza irá determinara se o réu será julgado ou não por júri popular.

CONTRAPONTO

Continua depois da publicidade

A reportagem tentou contato com um dos advogados de Evanio Wylyan Prestini, mas não obteve o retorno das ligações até as 21h45min desta segunda-feira.

O acidente

A batida envolvendo o Jaguar e um Fiat Palio aconteceu por volta das 6h da manhã de 23 de fevereiro na BR-470, em Gaspar. Duas garotas morreram, Amanda Grabner Zimmermann, 18, e Suelen Hedler da Silveira, 21. O condutor do carro de luxo, Evanio Prestini, foi submetido ao teste do bafômetro que apontou 0,72 miligrama de álcool por litro de ar expelido, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. Ele foi preso em flagrante.

No dia seguinte ao acidente, a prisão foi convertida para preventiva. Os advogados de Evanio pediram a revogação da prisão, que foi negada pela Comarca de Gaspar. A defesa, então, entrou com o pedido de uma liminar de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que também foi negado.

Quase duas semanas depois, no julgamento do Colegiado, os desembargadores decidiram por manter Evanio preso.

Continua depois da publicidade