A justiça determinou na tarde desta quinta-feira (23) que o regime de prisão de Tânia Zapelline Ribeiro seja convertido para preventivo. Com isso, ela foi encaminhada ao presídio feminino de Florianópolis. A mulher é suspeita de ter matado o marido, o coronel da reserva da Polícia Militar, Sílvio Gomes Ribeiro. O corpo dele foi encontrado no apartamento do casal, na quarta-feira (22).
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Em depoimento à Polícia Civil, Tânia confessou ter matado o marido. Ela disse ter usado um haltere para se defender de uma ameaça, para evitar um ato de suicídio dele. No entanto, um laudo preliminar do Instituto Geral de Perícias aponta que os cortes encontrados no pescoço e no punho do ex-policial foram feitos depois da morte dele.
No período da tarde, ela foi ouvida também pelo juiz Renato Mastella, do Tribunal do Júri. Na audiência de custódia, ela afirmou que não tinha sofrido nenhum constrangimento durante a prisão. Ao final do procedimento, o magistrado determinou a transferência dela.
Agora, o caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios de Florianópolis, que deverá ouvir testemunhas e realizar diligências para apurar as circunstâncias da morte.
PM emite nota de pesar
No começo da noite de quarta-feira, horas depois de o corpo ser encontrado, a Polícia Militar de Santa Catarina emitiu uma nota em que lamenta a morte do ex-comandante Sílvio Gomes Ribeiro e destaca os serviços prestados por ele à corporação.
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"O coronel, pai de cinco filhos, contabilizou mais de 30 anos na PMSC. A corporação lamenta profundamente sua perda", diz trecho da nota.
Confira a nota na íntegra:
"A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) informa o falecimento do coronel Sílvio Gomes Ribeiro, da reserva remunerada.
O oficial, de 54 anos, foi encontrado morto em sua residência nesta quarta-feira, 22. Ele encerrou sua carreira à frente do 21º Batalhão de Polícia Militar, no Norte da Ilha, em Florianópolis.
O coronel, pai de cinco filhos, contabilizou mais de 30 anos na PMSC. A corporação lamenta profundamente sua perda."
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