O subtenente Ênio Sebastião de Farias, 50 anos, teve a prisão temporária decretada por ser suspeito de ter assassinado a namorada, a professora Hannelore Sievert, 40 anos. Um corpo com sinais de esquartejamento foi encontrado na manhã desta quarta-feira enterrado e carbonizado, a 500 metros da Lagoa do Timbé.

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Também houve novidades sobre a localização do policial militar, flagrado sacando dinheiro de uma conta conjunta do casal em Tapes (RS), no domingo. O delegado de Imbituba, Raphael Johann Giordani, disse que o corpo estava sem os braços e parte das pernas, que pareciam ter sido serrados.

No local, havia uma tornozeleira e um sofá queimado. Ambos os objetos foram identifi cados por familiares como pertencentes a Hannelore. A irmã da professora contou que a última vez que a desaparecida foi vista estava na companhia do namorado. O local em que a vítima estava enterrada fica perto de onde foi encontrado o Crossfox do policial, no domingo. Exames preliminares mostram que a estatura e idade da vítima coincidem com a de Hannelore.

O carro também passará por perícia porque tinha manchas de sangue no interior. O veículo foi encontrado atolado em um lamaçal, com os pneus furados e sem bateria. O casal está desaparecido desde sexta-feira. O subtenente trabalha no Museu Lara Ribas, em Florianópolis e mora em Imbituba. Hannelore era professora de Filosofia.

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