A Justiça decretou na noite desta terça-feira a prisão temporária dos cinco policiais militares suspeitos da morte do advogado Roberto Luís Caldart, 42 anos, pela manhã, em Palhoça. Outras duas prisões de suspeitos que não são policiais também foram decretadas.
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A informação é da delegada regional da Polícia Civil em Palhoça, Beatriz Ribas dos Reis. Segundo ela, as prisões são por 30 dias e foram decretadas pela juíza da 1a Vara Criminal, Carolina Ranzolin Nerbass Fretta.
As cinco prisões já foram cumpridas e os policiais deverão ser levados para um batalhão da PM na Grande Florianópolis. Os presos são um sargento, um cabo e três soldados e não tiveram os nomes divulgados.
A delegada afirmou que durante os três depoimentos que acompanhou, os policiais admitiram que estavam no local, na Barra do Aririú, mas negaram participação na morte.
Eles foram identificados pela Polícia Civil no lugar por imagens gravadas de telefone celular por testemunhas. A PM disse que está colaborando com as investigações e antes das prisões anunciou que havia afastado os policiais das atividades operacionais. Para o comando-geral da corporação, o fato foi lamentável.
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O advogado, conforme a delegada Beatriz, morreu após levar um soco na traqueia, mas a causa exata da morte dependerá de um laudo do Instituto Médico Legal (IML).