Handerson Leonides Espíndola, 21 anos, foi condenado nesta quinta-feira a seis anos e seis meses em regime semiaberto, por ter atropelado e causado a morte do ciclista argentino Hector Cesar Galeano, 54 anos. O homicídio foi causado em janeiro de 2012, quando Espíndola, então com 19 anos, atropelou Galeano na ciclofaixa, próximo ao trevo de Canasvieiras, no Norte da Ilha.

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Segundo a sentença do juiz Paulo Marcos de Farias, o réu foi condenado por homicídio simples e omissão de socorro, pois “estava embriagado ao volante de um Peugeot (preto) quando matou e atropelou o ciclista”.

O crime

Foi na noite do dia 3 de janeiro, por volta das 21h30min, que Espíndola acabou tirando a vida de Galeano. O crime ocorreu próximo ao trevo de Canasvieiras. O argentino teve a bicicleta atingida pelo Peugeot, que fugiu. Com o impacto, Galeano não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Espíndola não foi longe.

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Por conta da batida, o carro teve problemas técnicos e não seguiu em frente. Testemunhas do atropelamento conseguiram conter o motorista, que apresentava sinais de embriaguez. Mesmo sem fazer o teste do bafômetro, o inquérito do delegado Alexei Rolemberg Aguiar, que lavrou o flagrante, considerou que o autor do delito, ao conduzir o veículo apresentando sinais de embriaguez, trafegar em excesso de velocidade e pelo acostamento da via teria assumido o risco da morte de Galeano. No interior do Peugeot 206 preto, uma garrafa de vodca e um litro de energético foram encontrados.

Galeano morava em Canasvieiras.