O Ministério da Justiça deu um prazo de 15 dias para as operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo explicarem o vazamento de dados de 103 milhões de celulares. O objetivo é identificar quem teve os dados acessados, quais informações foram obtidas e de que forma foram vazadas. 

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> Vazamentos de dados: saiba se o seu nome foi usado para abrir contas ou pedir empréstimos

No dia 10 de fevereiro, a empresa de segurança cibernética Psafe informou que dados como números de celulares, tipo de conta telefônica e minutos gastos em ligação haviam sido vazados. A PSafe disse ainda que os dados estão sendo vendidos na “deepweb” — uma camada mais profunda da internet — por um pouco mais de R$ 12 mil. 

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por fiscalizar e editar normas previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), informou na semana passada que está apurando o vazamento dos dados. 

Inicialmente, as suspeitas são de que os dados seriam de duas operadoras de telefonia. Ao G1, as empresas disseram que adotam controles rígidos no acesso às informações dos clientes, que não identificaram ocorrência de vazamento de dados e que estão colaborando com as autoridades.

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Vazamentos de dados preocupam

Em janeiro, outro megavazamento de dados expôs os números de CPF entre outros dados pessoais de mais de 223 milhões de brasileiros. Os pacotes estavam sendo comercializados na internet. Após o vazamento, alguns brasileiros verificaram que seus nomes estavam sendo usados para abrir contas correntes e fazer empréstimos ilegais

 *Com informações de G1

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