Após cobrar cerca de R$ 74 milhões do Santos na Justiça por conta do financiamento da contratação do centroavante Leandro Damião em dezembro de 2013, o fundo Doyen Sports conseguiu fazer com que a Federação Paulista de Futebol depositasse em juízo o valor da eventual premiação do Peixe pelo título paulista no domingo, sobre o Audax.

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Assim como a premiação de R$ 4 milhões pelo título (R$ 1,5 milhão caso seja vice-campeão), a Doyen também conseguiu na Justiça o bloqueio da renda da bilheteria da decisão do Paulistão, na Vila Belmiro. Vale destacar que o clube espera o melhor público do ano para a partida e comercializou ingressos entre R$ 50 e R$ 100, todos esgotados.

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Após decisão da Justiça que obrigava o Santos a depositar os R$ 74 milhões que a Doyen cobra pela rescisão contratual de Damião, o clube entrou com recurso e deve também recorrer desta nova decisão, expedida pela Justiça de São Paulo na manhã desta sexta-feira.

O clube não entende que o atleta rescindiu seu vínculo contratual, já que, se não for negociado até o meio de 2017 pelo Real Betis, Leandro Damião volta a ter contrato com o Peixe. A negociação com o clube espanhol é uma espécie de “empréstimo” do jogador.

Damião, que estreou pelo Santos em 2014, nunca caiu nas graças da torcida e foi emprestado no ano seguinte ao Cruzeiro. O centroavante ainda entrou na Justiça contra o clube exigindo sua rescisão, já que tinha mais de três meses de salários atrasados. Após batalha judicial, as partes entraram em acordo e o jogador foi liberado ao Betis.

No ano passado, o técnico Muricy Ramalho também entrou na Justiça com o pedido de bloqueio da renda da final do Paulistão entre Santos e Palmeiras. O Peixe, porém, recorreu da decisão e posteriormente fez acordo com o comandante, que treinou o Alvinegro de 2011 até 2013.

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*LANCEPRESS