A Justiça bloqueou nesta semana bens de dois vereadores de São Miguel do Oeste. O vereador Odemar Marques (PDT), teve R$ 10.614,63 bloqueados, enquanto que Carlos Grassi (PP), teve R$ 55.025,20 retidos.

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Ambos são acusados de utilizarem assessores para serviços particulares no contra-turno da Câmara dos Vereadores. Uma investigação do Ministério Público apontou que uma assessora de Marques teve que marcar consultas, fazer faxina e compras de supermercado para o vereador. Grassi teria pedido auxílio de sua assessora na malharia de sua propriedade.

Na avaliação da juíza Aline Mendes Godoy a conduta dos vereadores implicaram e prejuízo ao erário e enriquecimento ilícito, por isso o bloqueio dos valores, para garantir cumprimento de sentença futura.

Inclusive uma CPI foi instaurada na Câmara de Vereadores local e está ouvindo testemunhas.

Marques disse que espera a justiça para se manifestar, mas destacou que é inocente.

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– Não tem uma vírgula contra mim, isso é interesse político e confio na justiça pois ela julga em provas. São coisas que inventaram e que estão me machucando muito – destacou.

O vereador Carlos Grassi emitiu uma nota:

“O vereador Carlos Grassi vem a público esclarecer que ainda não foi notificado pela justiça da representação ministerial de São Miguel do Oeste – SC, relativa a possíveis atos ímprobos em sua conduta.

A medida foi tomada em razão de fatos por demais conhecidos do público de nosso município relativos à sua atuação como vereador. Não tenho dúvidas de que todos as medidas necessárias serão tomadas para que a compreensão dos fatos será feita de maneira íntegra e nítida.

Nunca precisei agir de maneira desonesta em minha vida profissional. Meus êxitos do passado e presente são resultados de uma postura idônea e coerente com a minha linha de pensamento. Fico à disposição para esclarecimentos que se fizerem necessários e confio na Justiça do meu País.”

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