A justiça autorizou a quebra de sigilo bancário de Derlis Ramon Gimenez Lesmo, 30 anos, suspeito de atirar numa mulher de 48 anos, no centro de Chapecó, segunda-feira. Ele foi detido logo após o crime, pela Guarda Municipal.
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Na oportunidade ele deu nome falso. A juíza Ana Karina Arruda Anzanello, da 2ª vara criminal da comarca de Chapecó, atendeu o pedido da Polícia Civil e do Ministério Público, que buscam informações sobre os contatos feitos pelo atirador. No momento da prisão ele estava com dois celulares e uma pistola.
Uma das linhas de investigação da polícia é latrocínio, que é matar para roubar. A bolsa da vítima, que tinha cerca de R$ 200, chegou a ser levada. Mas o delegado que cuida do caso, Vagner Papini, trabalha com outras possibilidades, incluindo a participação de mais pessoas. Foi constatado que o paraguaio havia se hospedado quatro dias antes do crime num hotel de Chapecó.
Também há mandado de prisão aberto no Paraguai, por um homicídio ocorrido em 2016. No dia do crime ele estacionou sua motocicleta na Avenida Getúlio Vargas e esperou a vítima descer de seu carro para efetuar os disparos, na cabeça da vítima. A mulher, de 48 anos, está internada no Hospital da Unimed, em Chapecó.
Na terça-feira houve a audiência de custódia e foi decretada a prisão preventiva do suspeito. A Polícia Civil não revela detalhes para não atrapalhar as investigações.
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