O juiz Vancarlo André Anacleto, de Bento Gonçalves (RS), determinou que o assaltante de bancos Cláudio Adriano Ribeiro, conhecido como Papagaio, cumpra a pena em prisão domiciliar. A decisão foi motivada pelo fato de o criminoso pertencer ao grupo de risco do novo coronavírus.
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Papagaio é o mentor do assalto ao Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) em Blumenau em 1997. Ele e os comparsas, na época, levaram quase R$ 1 milhão, o que configurou o crime como o maior roubo da história de SC até então. Uma pessoa, um vigilante que reagiu aos criminosos, foi baleado e morreu.
A alegação da Justiça é de que Papagaio já teve de passar por cirurgia pulmonar, o que o torna suscetível à infecção pela Covid-19. Ele está preso em Piraquara (PR), porém a prisão ainda é mantida porque ele tem contra si um mandado de prisão por outro processo além deste que está na Comarca da cidade gaúcha. Papagaio ainda responde por um roubo em Içara, no Sul de SC, que ainda não foi julgado.
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O assaltante está preso desde setembro de 2018, quando foi localizado em Agudos do Sul (PR), cerca de 60 quilômetros de Curitiba. Ele estava foragido desde dezembro de 2017 depois que não retornou de uma saída temporária. Outras três pessoas, na época, também foram detidas, com forte armamento em uma chácara na pequena cidade paranaense.
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Relembre o crime em Blumenau
O assalto ao Besc de Blumenau ocorreu por volta das 15h do dia 21 de julho de 1997. A agência estava lotada e houve pânico. O segurança Valdecir Amaral reagiu ao roubo e levou quatro tiros. Ele morreu poucas horas depois no Hospital Santa Isabel. Papagio também foi baleado pela PM. Na ação, os bandidos levaram cerca de R$ 980 mil.