A Justiça aceitou o pedido do Ministério Público (MP) e afastou um vereador de São Miguel do Oeste da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara em que ele próprio era um dos investigados. Carlos Grassi (PP) teve suspenso parcialmente o exercício da legislatura na quinta-feira passada.
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O motivo é que ele e outro vereador, Odemar Marques (PDT), são investigados pela suposta prática de corrupção passiva, por utilizarem assessores em serviços particulares na empresa de um deles e na casa de outro.
Marques inclusive chegou a ser afastado do cargo de vereador temporariamente, por supostas ameaças contra ex-assessores. Ele retomou o cargo. Mas tanto Marques, quanto Grassi, estão proibidos de se aproximarem de ex-assessores ou familiares.
Além da CPI na Câmara houve uma investigação do Ministério Público que resultou em ação penal por crime de responsabilidade.
Grassi disse que acabou integrando a CPI, pois era o único representante do partido na Câmara.
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— Era um membro por bancada e eu era o único do partido. Mas eu não vou me manifestar no momento — disse o vereador.
Seu colega Odemar Marques, que não integrava a CPI, apenas disse que é inocente.
A CPI prossegue sem a presença do vereador, que está afastado apenas dessa função.